Resenha – Medalha Zero

O mês das crianças chegou e hoje eu quero falar de uma HQ que me carregou de volta à minha infância, lá nos idos de 1990/2000, deixando espaço para uma enorme nostalgia! Trata-se da série de quadrinhos nacional Medalha Zero, idealizada e produzida por Rogerio Ferraz, que se lança de forma independente, e que já conta com o terceiro volume no forno. Meu exemplar foi gentilmente enviado pelo autor, a quem agradeço o carinho e a confiança.

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O quadrinho conta a história de Garra, um ser com DNA metade humano e metade tigre, criado em laboratório por um cientista alienígena com objetivos obscuros. Ele carrega consigo uma das medalhas do universo: cada uma delas guarda o poder referente a um corpo celeste e é a missão do nosso protagonista e de seus “irmãos” descobrir o poder máximo que elas atingem.

Revista Medalha Zero número 1 aberta, mostrando o quadrinho em que a nave de Garra cai em uma rua, logo à frente de Pandora, que está ao telefone e se assusta com a queda.

Porém, uma das medalhas acaba no planeta Terra, nas mãos de Pandora, uma jovem policial que busca incessantemente por pistas que a levem a seu irmão, desaparecido misteriosamente há 3 anos. Garra é enviado para recuperar a medalha e matar a moça, mas acaba perdendo a memória, levando o cientista alienígena a recorrer a outros artifícios, iniciando a saga dessa revista recheada de aventura, mistérios e reviravoltas.

As crianças da década de 1990 provavelmente vão perceber as inspirações de Rogerio, que começou a criação da história ainda em sua adolescência, regada a Tartarugas Ninja, Sonic, Cavaleiros do Zodíaco e tantos outros personagens, séries e desenhos que fizeram nossos dias. A nostalgia é inevitável, quase como se tivéssemos embarcado em uma máquina do tempo!

Revista Medalha Zero número 1 aberta, mostrando uma sequência de quadrinhos em que o Garra aterrisa na frente de duas pessoas que estavam passando pela rua. Ele está seguindo algum cheiro, como se fosse uma pista, e os transeuntes o observam assustados e sem ação.

E foi assim, com todos esses elementos que fizeram a nossa infância, que Rogerio cria uma saga capaz de atingir diversos públicos: as crianças de hoje poderão se divertir, em toda a sua inocência, com uma aventura leve e cativante. As crianças de ontem, terão prazer em percorrer as páginas, entretidos com uma narrativa gostosa e envolvente.

Os números 1 e 2 e o artbook já estão disponíveis e o terceiro volume está em desenvolvimento, com lançamento previsto para muito em breve (avisarei nas minhas redes sociais, fique de olho!). E sobre o artbook, preciso dizer que está incrível! Eu gosto muito de ver a magia acontecer e, nesse volume, o autor mostra muitos dos seus percalços e da sua pesquisa ao construir a história, o desenvolvimento dos personagens e muitos de seus desenhos, antigos e atuais, feitos à mão.

Montagem mostrando as capas das revistas de Medalha Zero, sendo, da esquerda para a direita: a número 1, a número 2 e o artbook.

A história ganhará um jogo em breve e você pode acompanhar o desenvolvimento pelo perfil no Instagram do autor (@rogerioferraz7). Medalha Zero é uma daquelas sagas que se acomodariam muito bem em uma categoria “aventuras para toda a família”, indicada para todos os públicos e com boas chances de causar nostalgia!

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