Olá pessoal! Tudo bem com vocês? Estou em falta com vocês, eu sei… Andei às voltas com alguns compromissos e estava preparando o estudo sobre Roma, que ficou extenso, e será dividido em quatro partes. No post anterior, falamos da Grécia, e hoje daremos início aos estudos sobre a próxima grande civilização. (Adquira seu exemplar pela Amazon ou pela Livraria da Travessa)
Primórdios de Roma
As bases da civilização romana remontam à época dos etruscos. Não se sabe ao certo de onde veio esse povo, se da Ásia Menor ou do Mediterrâneo, mas é fato que se fixaram na Península Itálica, construindo uma sociedade que destacava-se das vizinhas por sua evolução. Conta o benfeitor espiritual, no livro A Caminho da Luz, que, quando Rômulo chegou à cidade, esta já estava formada e próspera. Rômulo foi o primeiro rei de Roma, segundo a historiografia.
A lenda da fundação de Roma
Segundo a mitologia romana, Rômulo era irmão gêmeo de Remo, ambos filhos do deus Marte com uma mortal. Por serem descendentes legítimos de um trono usurpado, assim que nasceram, o tio mandou-os jogar no rio para que se afogassem. Os deuses teriam se apiedado das crianças e as conduzido para as terras onde seria construída a grandiosa civilização, onde foram alimentados por uma loba. Após crescerem entre os pastores que viviam na região e, também, após algumas conquistas bélicas, os irmãos decidem fundar uma cidade, mas se desentendem com relação ao nome e a capital da nova terra, que culmina na morte de Remo. Rômulo, então, a chamaria Roma, em sua própria homenagem.

Reis etruscos
Tarquínio Prisco foi um dos reis etruscos que Roma teve e que contribuiu grandemente para a cidade. Urbanizou Roma, construiu a mais antiga rede de esgotos que se conhece, a Cloaca Máxima, que permaneceu em uso até depois da queda do Grande Império, e o Fórum Romano, erigido no monte Capitolino, uma das sete colinas de Roma.

(Tarquínio Prisco)

(Cloaca Máxima)

(Ruínas do Fórum Romano)
Sérvio Túlio sucedeu a Tarquínio Prisco e proclamou as primeiras leis sociais de Roma. Dividiu a população em tribos de acordo com a região em que viviam, e em cinco classes, de acordo com suas posses. Ao definir que cada classe deveria contribuir com certo número de soldados para o exército, concede aos plebeus alguns direitos, desgostando os patrícios.

(Sérvio Túlio)
Heranças etruscas
A alma etrusca era devotada aos gênios, aos deuses e a diversas superstições, características que os futuros romanos incorporaram em sua cultura, endossada após o contato com os gregos, que possuíam cultura mitológica muito vasta. As comunidades religiosas se alastraram, culminando no Colégio dos Pontífices, instituição responsável por ajudar o monarca em assuntos religiosos. Mais tarde a Igreja Católica Romana irá se apossar da ideia desta instituição para instaurar o Vaticano e o Papado.
O culto romano atendia às necessidades externas, não havia aprofundamento filosófico ou compromisso com a lógica. Com a evolução da cidade, a quantidade de deuses cultuados chegou a impressionantes 30.000.
A República e o Império
Em 509 a. C. proclama-se a República em Roma, que antes era um reinado, sendo agora governada por dois magistrados com o auxílio do Senado. As medidas adotadas pelo Governo são impopulares com as classes menos abastadas, que, sentindo-se oprimidas, iniciam uma revolta. Os plebeus abandonaram a cidade às massas, e só retornaram após a alteração de algumas leis que protegessem seus interesses, assim como já eram protegidos os interesses do patriciado.
Roma foi designada pelo Mestre para promover a cultura e o progresso aos povos da Terra, unifica-los e, mais tarde, permitir a disseminação da mensagem divina a todos os aflitos. Porém, Roma utilizou-se de seu domínio para subjugar os povos e promover guerras. É assim que conquista a Grécia e escraviza sua população, absorvendo-lhe parte da cultura. Com a expansão do domínio de Roma e o aumento de sua importância no panorama geral do mundo, a cidade ilude-se com a ideia de grandeza e degenera pelos abusos cometidos. Muitas são as lutas dentro e fora de Roma. Guerras são instauradas contra os irmãos de outras terras e outras dentro do cenário político, pela sede de poder.
Cai a República e ergue-se o Império. Roma experimenta relativa paz durante o governo de Augusto, seu primeiro imperador, período que ficou conhecido como Pax Romana, iniciada em 27 a.C. e com término em 180 d.C. É nesse cenário que nasce o Mestre de Nazaré.

O Mestre

Todas as culturas da terra ansiavam pela chegada Dele. Em todas as culturas existe a profecia de um ser superior que viria para libertar a Humanidade da escuridão. Os grandes missionários de cada nação foram comparados a Ele. Essa esperança de abriga-lo faz parte das reminiscências dos povos de Capela, de quando o Mestre lhes falou ao coração, antes do seu encarne na Terra, que Ele aqui estaria para nos ensinar a caminhar. Como já foi dito em post anterior, Jesus já fora anunciado pelos profetas de Israel, especialmente Isaías, que narra, inclusive, seu martírio na cruz.
Embora a doutrina trazida por Jesus guarde estreita semelhança com as diversas crenças secretas dos povos antigos, visto que o objetivo dessas últimas era preparar terreno para as verdades evangélicas, Jesus pregava às multidões. Não mais os ensinos estariam restringidos a um grupo, mas agora seriam acessíveis a quem quisesse conhece-los.
Após o desenlace do Mestre, sua doutrina passou a ser difundida por todos os lugares, sendo as pregações aos gentios (não judeus) conduzidas, principalmente, por Paulo de Tarso, cuja jornada está lindamente descrita em Paulo e Estêvão, livro trazido pelo espírito Emmanuel.
A doutrina nascente passou a incomodar não apenas os judeus, mas também os romanos, devido aos ideais de amor e justiça que pregava. Iniciaram-se as perseguições por parte do Império, fazendo surgir os movimentos das catacumbas, em que os cristãos se reuniam para falar das belezas evangélicas, já que apenas as congregações funerárias estavam permitidas pelos romanos.
As escolas essênias
Os Essênios eram um grupo de judeus que esperavam pela vinda do Messias e foram designados pelo Alto para dar suporte às suas atividades. Acredita-se que Jesus teria vivido entre os essênios, cujas crenças seriam próximas às que Ele viria pregar. No livro Exilados da Capela, de Edgard Armond, o autor afirma que Jesus não teria tido contato com tal grupo, usando como argumento um trecho do livro A Caminho da Luz, onde Emmanuel afirma que o Mestre não teria necessidade de absorver os ensinos dos essênios, uma vez que era o próprio Messias. Porém, o benfeitor não nega que Jesus possa ter convivido com eles, e há relatos em diversas obras espíritas que teria existido tal contato. O convívio com a comunidade essênia em nada diminui a autoridade do Mestre de Nazaré.
Por hoje é só, pessoal! No próximo post, vamos continuar falando sobre a grande civilização romana e seus desdobramentos. Deixem seus comentários, digam o que acham do assunto, quero saber sua opinião!
Antes de dar meu tchau, quero aproveitar para divulgar um canal no YouTube de uma amiga minha, o Espiritismo e Psiquê. Vamos apoiar a causa, gente!
Até a próxima!
Links para adquirir os livros:
- A Caminho da Luz: Amazon ou Livraria da Travessa
- Paulo e Estêvão: Amazon
ou Livraria da Travessa
- Os Exilados da Capela (ainda farei postagens específicas desse livro aqui): Amazon
Mais uma ótima publicação! Meus parabéns seus posts estão cada vez melhores! Aguardo as próximas 3 partes o/
CurtirCurtido por 1 pessoa
Gostei do post, parabéns!!
Ótimo material de estudo.
Quanto à questão dos essênios, há uma obra, psicografia de Eurípedes Barsanulfo, A Grande Espera, que trata sobre o contato de Jesus com a comunidade essênia. Conforme se percebe no livro, Jesus não teria aprendido com essa comunidade, mas a teria afetado profundamente em suas estruturas.
Continue postando!!
Abs!!
Leo
CurtirCurtido por 1 pessoa
Fico muito grata pelas palavras e pela indicação, Leo! Assim que ler esse livro, publicarei uma resenha a respeito!
CurtirCurtir